Nunca falei de forma toda
Apesar de ser muito franco
Covarde foi os que me viram e riram
Quase ninguém conheceu o amor na Terra
E depois da passagem de alguém próximo,
É que choramos de saudade
Barulhento silêncio que nos torna débeis
Noite tumultuada de embriaguez e drogas
Polícia, sangue, morte, ilusão.
Corremos pro nada,
Sonhamos com tudo
E na realidade somos dor,
De expressão
A arte e a poesia nos vingam
E embora o espelho não nos queira bem,
O que botamos pra fora é o que mais nos orgulhamos
E o amor é eterno
A vida é eterna
E o que levamos
É a nossa arte e poesia
Que descobrimos ter,
Pós túmulo
E na terra se finca
Saudades...
Ah então é isso!?
Essa coisa que dói e não tem tradução
Chamada saudade, que chamávamos,
Todo tempo de amor!?
Sim, e a até a ciência é analfabeta,
Quanto a isso tudo...
Triste é acabar,
Lindo é evoluir pra poder amar,
Até sempre, meu eterno sonho,
De mais escrever, do que falar...
Leia e me conhecerá...